Qual é a primeira coisa que você pensa quando ouve a palavra “Egito”? Não estou certa sobre o que vem à sua mente, mas se você digitar no Google, as primeiras 24 imagens são de pirâmides. As três mais famosas: a pirâmide de Miquerinos, a pirâmide de Khafre ea grande pirâmide de Khufu. É incrível pensar como aquelas pessoas naquele tempo poderiam ser já tão desenvolvidas. O que aconteceria se não fossem extintos? Quão desenvolvidos estariam agora? (Muito mais do que muitas outras nações hoje em dia). Mas neste post, não vou falar do Egito como um país, já que ainda não tive a oportunidade de visitar lugares como Luxor, Sinai, Alexandria ou o famoso “Upper Egypt”, o vilarejo de muitos dos meus bons amigos no Oriente Médio.

No caso, a aventura começou com Jason Lemon (provavelmente escreverei mais sobre ele algum dia). Jason é norte-americano, o conheci no Líbano, e agora está entre meus melhores amigos. Com o argumento “É meu aniversário”, ele praticamente EXIGIU que eu e Chandler Jordana (um amigo que está no grupo de “pessoas mais engraçadas que eu já conheci na minha vida”) o acompanhássemos até o Cairo. Nesse caso, nós só poderíamos dizer “Vamos!”.

Ficamos num albergue bem barato. E quando eu digo barato, não me refiro apenas ao preço, mas quero dizer que tudo lá parecia realmente “barato”; com muitos hóspedes “peculiares”. Bem, existem algumas experiências que só um orçamento pobre na hora de viajar pode proporcionar. Coisas como um cara com uma muleta seguindo você quando você vai ao banheiro. Mas eu tinha meus dois amigOS comigo. Na verdade, estar com dois rapazes foi essencial nesta viagem. Não só no Egito, mas também em outros países árabes, é mais seguro para as meninas andarem acompanhadas, ou por uma presença masculina, ou com outras meninas. Nada de andar muito sozinha: culturalmente as meninas não costumam andar sozinhas, por isso agarra a mão de um amigo, e vá em frente!

Outra ajuda essencial foi que tivemos um amigo local para nos guiar e explicar tudo ao nosso redor, e a melhor parte: conseguir todos os preços muito mais baratos! Entendo que em muitos países o turísmo é o negócio de sobrevivência local, mas pagar cinco vezes ou mais do valor normal é demais! Por isso ter alguém para negociar na língua local, é sempre melhor! Peter foi nosso guia, nosso negociador, às vezes nosso motorista e até nosso anfitrião por uma noite, dando-nos o prazer de desfrutar de estar entre a sua família, servindo muita comida boa! (Aqui vai uma dica: se uma família árabe te convida para comer, vá com o estômago vazio! Os árabes são MUITO generosos, ea comida é saborosa!!!).
Cairo é uma cidade grande e movimentada. Com muitos viadutos, luzes e outdoors por toda parte, além da mistura edifícios modernos com antigos. O metrô funciona melhor do que em muitos outros países pelo o mundo, te levando para quase todos os lugares da cidade por um preço bem acessível. By the way, viajar por países do Oriente Médio, comparando com os países europeus, nem sempre será uma viagem barata. Por conta dos acordos de petróleo e políticos, em alguns países a moeda local é quase o mesmo valor do dólar, ou até mais caro. No entanto, o Egito é uma exceção. Tudo lá é barato, quase no nível de países do sudoeste asiático. Mas nunca esqueça de pechinchar!
Nós caminhamos pelas ruas dos mercados entre nosso albergue e o Rio Nilo, um lugar cheio de vida, com as pessoas comendo, conversando e dançando. Diferente do que a mídia apresenta, se há algo que pode resumir o Oriente Médio é dança e boa comida, que estão muito mais presentes que as más notícias sobre esta região.

Para os que gostam de história (e não apenas tirar uma selfie no monumento famoso), visitar o Museu do Egípcio é tão importante quanto visitar as pirâmides. Peter nos levou por lugares como mesquitas, igrejas, mercados, de metrô, vans e táxis… E como em uma cena de filme, um cara na rua nos convidou a segui-lo para um”lugar secreto” (obviamente, você nunca deve acompanhar alguém assim,mas foi o que nós fizemos).
O senhor nos levou até o topo de uma torre em uma mesquita. Não era um lugar de “acesso permitido”, mas já que estávamos lá… Foi preciso caminhar sobre o telhado da mesquita para chegar ao lugar mais alto da torre, onde pudemos ter uma visão espetacular de todo o Cairo. Com certeza uma experiência que valeu a pena. Claro que logo depois o senhor nos levou para sua loja, onde nos venderia papiros “originais”, que nunca saberemos se eram originais ou não. De qualquer forma estávamos todos ótimos depois do passeio.

Ahhh sim, e as Pirâmides! Não ficaram de fora. Um lugar quente, cheio de vendedores, onde você nunca vai saber se está pagando o preço certo ou não pelo que compra, mas com um valor histórico inestimável.
Sobre o Egito, a gente se vê outra vez. Até porque esse não só é um país, é a “Mãe de todas as nações”. E o mais importante é que você não pode deixar o Egito sem comer Koshari!

Cheque mais fotos dessa viagem em Cairo, Egito (Galeria).